Zipaquirá é uma cidade de interior nos arredores de Bogotá e sua principal atração é a Catedral de Sal. Não se houve muito sobre esta simpática cidade, por isso ficamos espantados com a beleza de sua praça principal e com a informação que possui mais de 100 mil habitantes, parece bem menor.
Zipaquirá, Colômbia
Para chegar até lá, há uma variedade excursões, porém é perfeitamente possível chegar em transporte público. No final da viagem, até nos pareceu que demoraria mais em um carro do que no Transmilênio, um conjunto de ônibus articulados que trafegam por uma via exclusiva com paradas, que lembram um metrô.
Saindo pelo Portal Norte (nome da estação) na Candelária, chega-se até o fim da linha, quando diversos micro-ônibus já estão à espera com o letreiro “Zipaquirá”, dificuldade zero. Só demora bastante para chegar, levamos cerca de 2 horas.
Como tínhamos apenas a tarde para conhecer a Catedral de Sal, não pudemos passar mais tempo na Plaza principal de Zipaquirá, nem mesmo sentar em um café e ficar admirando as construções da “Terra de Zipa”, nome indígena da cidade. Foi aqui, inclusive, que se encontraram os restos mortais mais antigos da Colômbia, dos índios muiscas, que exploraram a mina de sal até a chegada dos espanhóis.
Zipaquirá, Colômbia
Tudo nos pareceu muito bonito e limpo, com construções do Século XVII e XVIII muito bem preservadas.
Zipaquirá, Colômbia
O ideal é pedir ao motorista do micro-ônibus que lhe deixe o mais próximo da Plaza de los Comuneros, para que se possa ir à pé até a Catedral de Sal, já que o fim de linha dos ônibus está um pouco mais distante.
Zipaquirá, Colômbia
Seguindo para a Catedral, chega-se até o Parque Temático de la Sal. Há duas formas de se chegar até a Catedral, que está bem acima da entrada principal, em um “trenzinho” ou subindo esta enorme escadaria.
Catedral de Sal, Colômbia
Como era segunda-feira e final de tarde, o trem estava desativado, tivemos que subir à pé mesmo.
Catedral de Sal, Colômbia
No início o tour me pareceu meio cansativo, é feito exclusivamente por guias, pelo risco de se perder nos túneis sob a escassa luz. As primeiras obras são apenas cruzes representando a Via Cruzis, ao se chegar na metade já se torna repetitivo.
No final da Via Cruzis é que a maravilha se revela, então percebemos que, em verdade, ainda não estávamos na Catedral de Sal. Ou seja, se ainda não se espantou, é porque não chegou.
Catedral de Sal, Colômbia
A enormidade da Catedral, seu jogo de luzes, que mudam a cada momento, a umidade, o frio, tudo conspira para a emoção.
Emocionante Catedral de Sal, Colômbia
Olha o tamanho destas colunas de sustentação, de arrepiar não? E pensar que esta é apenas uma réplica, já que a original está 60 metros abaixo e fechada por motivos de segurança, já que corria risco de desabar.
Catedral de Sal, Colômbia
Esta que é a maior Igreja subterrânea do mundo, mas como fomos em um dos últimos horários de uma segunda-feira estava relativamente vazia, o que ajudou ainda mais a entrar no clima de contemplação e deslumbre.
Poesia na Catedral de Sal, Colômbia
Como a entrada só é permitida com guias, não há risco de perder alguma atração. Ao chegar na Catedral maior, os guias permitem que as pessoas passeiem livremente.
Catedral de Sal, Colômbia
Algumas surpresas estão reservadas para o final, como uma explosão controlada, para dar ideia do que acontecia quando a mina de sal estava ativada. De tremer os ossos =)
Catedral de Sal, Colômbia
Ao final, duas das esculturas mais impressionantes, uma réplica de Michelangelo em mármore no chão da Catedral, com a feição de um índio muísca e uma imensa árvore toda esculpida na parede da mina, já na saída principal.
Catedral de Sal, Colômbia
A entrada custa 20 mil pesos colombianos, cerca de R$25,00 e a dica é ir com um calçado anti-derrapante, pois, em alguns momentos, o chão é muito liso. No local também há lanchonetes e uma torre para escalada.
O resto é se divertir com tanta beleza inusitada.
2 Comentários
K. FAVERO
13 de fevereiro de 2014 em 02:41Estou apaixonada por este fundo do seu blog! SHOW.
Quanto ao post, que catedral é essa? de sal? Nunca tinha visto algo assim.. deve ser incrível! [Eu tenho um sobre meu intercâmbio ao México, dá uma olhadinha http://www.kamiladel8.blogspot.com :)]
Nivia Guirra Santana
13 de fevereiro de 2014 em 18:44Este fundo do blog é “apenas” o mar de San Andrés Kamilla! Hoje mesmo começamos os posts sobre San Andrés. Já a catedral é uma antiga mina de sal e é realmente incrível. Obrigada pela visita!