Um dia entre Tulum e Playa del Carmen na Península de Yucatán.
Começamos o dia com essa vista do café da manhã no Mosquito Beach Hotel. Pé na areia, água turquesa, salsicha apimentada! Embora o café da manhã, a piscina, o sol e este mar pareçam irresistíveis, a combinação Ruínas + mar do caribe é ainda mais!
Então fomos, como sintetizou o marido, conhecer a casa de praia dos maias.
Aproveitamos o último dia de carro, já que o devolveríamos às 14h. Sugiro que reserve um dia inteiro para Tulum, manhã para as ruínas e tarde para as praias. Ou melhor: se fosse optar hoje, a hospedagem seria em Tulum!
Embora as opções não sejam enormes como em Playa e praticamente não exista noite, me pareceu o lugar de Quintana Roo a merecer o título de paraíso! Praias vazias e mais azuis do que em Playa ou Cancún. Não conhecemos Cozumel, mas Tulum é o máximo!
Os Maias (ou os seus descendentes) pareciam prever não apenas o fim do mundo (nisto não eram muito experts – agora sabemos), mas conheciam como deixar turistas boquiabertos com suas obras. Enquanto nas outras ruínas, as principais rotas de acesso davam de cara para as maiores pirâmides, como a do Mágico de Uxmal ou a de Chichén Itzá, em Tulum, o castelo (à esquerda na foto acima) fica no final do parque, quase debruçado sobre o mar, gerando esta foto clássica com o mar indescritível.
O parque é relativamente pequeno e pegamos a maior fila para comprar os tíquetes, com o caixa desorganizado, em comparação com as outras ruínas que visitamos (se puder comprar antes ou chegar mais cedo, abre às 8h, perdemos mais de 30min nesta fila).
No estacionamento, um quiosque de “informações” dá as regras do sítio: não pode fazer sexo nas ruínas muito menos xixi nas iguanas! Percebemos logo que era um balcão de vendas de passeios, não compramos nenhum, mas nem por isso a atendente deixou de ser muito engraçada e nos dar um mapa de brinde. Cordialidade mexicana em alta.
E olha que existem muitas iguanas passeando pelo sítio, será que alguém teria coragem de fazer uma maldade em uma destas bonitinhas? 🙂
Segundo Airton Ortiz, “Cercada por muros em três lados e protegidas pelo mar do Caribe, Tulum (muralha) floresceu no período pós-clássico tardio. Seus habitantes estavam divididos em três classes sociais: a classe alta, que se dedicava às atividades relacionadas ao governo, à religião, à guerra e ao comércio; a classe média, formada pelos burocratas e artesãos, e a classe baixa, composta pelo pescadores, caçadores e agricultores, em particular os plantadores de milho, feijão e mandioca”. Dados bem interessantes, mas o que nos faz perder o fôlego é a praia com acesso fácil a partir das muralhas, principalmente diante do enorme calor.
Na saída do parque há uma enorme estaca de metal para os Voladores de Papantla realizarem seu número tradicional. Paramos para assistir, já que perdemos o número que ocorre no Parque de Chapultepec – Cidade do México.
É interessante ver como se movimentam cadencialmente no ar e a alta velocidade do vôo, chegando bem próximo ao solo.
Seguimos para o “centro” de Tulum, na rodovia 109, onde se chega a uma encruzilhada, também conhecida como T. Viramos inicialmente à direita, mas nenhuma das barracas e restaurantes nos agradou. Ao retornar à esquerda, contudo, encontramos El Paraíso.
Um local lindíssimo, com água cristalina e muitos peixes à olho nu, com camas para aluguel (espreguiçadeiras enormes), cabana de massagem, um bar eficiente, tudo muito bonito e agradável! Adoramos!
O nome de Tulum é moderno, o guia Folha informa que provavelmente o nome era Zama, ou “aurora” devido à sua localização na costa leste. Mas com este horizonte e este mar, Aurora não seria um nome mais apropriado do que Muralha?
Infelizmente teríamos que voltar para Playa para devolver o carro, nossa vontade era ficar em Tulum o resto da viagem. O almoço foi no restaurante do Mosquito Beach, uma boa pedida que permite também o acesso a não-hóspedes.
Nachos e Fritada de frutos do mar, servidos nas camas à beira da praia, um convite à desistência do corpo e à inércia!!
Levantar só para adentrar no mar ou para ver o resultado dos pescadores, como estes lindos peixes-rei abatidos em mais um dia de pesca marítima em Playa.
Resultado da pesca em Playa del Carmen, México,
Entre Tulum e Playa del Carmen, vale a pena ficar nas duas. Playa del Carmen tem o agito da noite, a vila, os restaurantes e lojinhas. Já Tulum é praia, praia, praia. Enfim Caribe!
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7 Comentários
Luffi
26 de dezembro de 2012 em 04:33Relato fantastico com fotos extraordinarias e um dos melhores locais da Riviera Maya. Adorei Tulum foi um dos melhores dias das minhas férias e aquelas praias….. saudades
Nivia Guirra Santana
26 de dezembro de 2012 em 11:25Ah Luffi, Tulum realmente é o máximo!!! Uma vontade irresistível de ficar por lá, uma pena que a maioria dos blogs indicam só para um dia. Ficaria um mês!! Abs.
Cyntia Campos
26 de dezembro de 2012 em 09:55Ai, Nivia, que vontade que deu de ir ao México. Vou colocar no topo da lista de desejos. Li seu post a bordo de um ônibus, a caminho de Évora. Estou em Portugal, curtindo a virada do ano e o não fim do mundo. Aos pouquinhos, vou contando as novidades na Fragata. Um abraço, feliz ano novo e parabéns pelos relatos do México.
Nivia Guirra Santana
26 de dezembro de 2012 em 11:26Que máximo ter vc por aqui Cyntia! Eu li seu post de Lisboa e deu uma saudade… Feliz 2013 pra vc tb, recheado de viagens!!
Luffi
27 de dezembro de 2012 em 06:46Por Portugal? Que tá achando do meu país? Seja bem vinda
Nivia Guirra Santana
27 de dezembro de 2012 em 20:02Luffi, o blog da Cyntia é o maravilhoso Fragata Surprise – http://www.fragatasurprise.com – acompanha por lá e vc vai ver que somos todos enamorados por Portugal.
Cyntia Campos
28 de dezembro de 2012 em 21:14Hoje estou conhecendo Coimbra, estou completamente apaixonada. Como é que pode eu nunca ter vindo aqui????? Estou super feliz de estar descobrindo um pouquinho mais de Portugal. Já era fã de Lisboa e do Porto, agora estou adorando o país inteiro 🙂