Voamos para o Rio de Janeiro praticamente na madrugada (esse horário de verão não está fácil).
Voamos de GOL, não entendo como eles, a cada dia que passa, pioram os lanches servidos. Desta feita, eram dois biscoitos e um suco de laranja, de marca desconhecida e totalmente intragável (e olha que faço parte dos 1% da população que gosta de suco de laranja industrializado). Não bebi e sai com a impressão de que, em breve, as reclamações serão tão constantes, que devem cobrar o café da manhã à parte, como na recém adquirida webjet.
Chegamos no aeroporto do Galeão (Aeroporto Internacional Tom Jobim) e fomos buscar um taxi nos guichês, logo na chegada do desembarque. O valor Galeão-Arpoador era R$99,00. Como tínhamos um contato de taxista, que não estava disponível, mas nos avisou que deveríamos pagar em torno de R$50,00 fomos para a fila de taxi comum.
O assédio é grande, mas insistimos em ir nos taxis normais, com a contagem pelo taxímetro. Deu exatamente R$54,00 e porque o taxista errou o número e tivemos que fazer o retorno e voltar para o início da rua.
O hotel é pequeno, muito bem localizado, sem luxo, mas confortável e limpo. Este é o nosso quarto
A vista é um capítulo a parte
Descemos logo para caminhar por Ipanema. Em direção à Pedra do Arpoador, tinha de campeonato de surf a bmx, muitas pessoas caminhando, de bicicleta e mesmo com a neblina, a praia estava relativamente freqüentada. O visual é lindo, a água de um verde vívido e um festival de “cofrinhos” para fazer qualquer moralista corar.
A Pedra do Arpoador oferece lindas visões da praia de Ipanema, com gaivotas e suas presas, pescadores, surfistas e uma sensação de calma, mesmo com o branco violento do mar.
A trilha pela pedra é bem tranquila e pavimentada, incomoda um pouco o cheiro de xixi, mas a vista compensa.
Seguimos pelo conservado, bonito e amplo calçadão de Ipanema, com suas barracas padronizadas e vendedores de biscoito globo, para tomar café da delicatessen Cafeína.
Lotada em plena 10 da manhã, tomamos um café. O marido pediu um folhado de frango que estava espetacular, os outros eram apenas normais. Café com leite e chocolate quente grandes, três salgados e um pacote pequeno de cookies – R$30,00 (caro, mas não muito diferente de Salvador). O serviço um pouco desatento e demorado, mas o clima muito agradável.
Ao sair do café o sol se apresentou, acrescentando mais cariocas à praia já cheia. A água gelada justificava a pouca presença de banhistas.
Entre o hotel e o mar está o bar do Arpoador Inn, onde tomamos uma geladíssima Itaipava, fomos assediados por músicos, crianças e pedintes em geral, mas a vista do Morro dois Irmãos suspenso, foi de arrepiar.
Finalizamos a manhã assim e fomos descansar.
Para o almoço decidimos ir ao bar da Devassa petiscar algo. Chopp Sarará, Índia, Loura e Negra.
Todos deliciosos, mas o índia foi unanimidade. Nem forte, não muito amargo, com toques de canela e mate (é o da direita). MUITO BOM!
No petisco destacava-se o bolinho de bacalhau e só.
À noite fomos ao bar Astor. Mais cedo, lá pelas 15horas tentamos entrar, mas a fila de espera era de mais de 10 mesas. O ambiente é muito agradável com a decoração de um bar antigo, com o piso decorado azul marinho, preto e branco, mas não chega a ser um boteco, é até um pouco sofisticado com os sofás nas extremidades do espaço. Pedimos um filé aperitivo, pastéis de queijo e muitos chopps escuros da Brahma, com suas notas de chocolate.
Ao voltar para o hotel, passamos no supermercado Zona Sul, na Praça General Osório, onde encontrei um chocolate que só tinha encontrado em Florianópolis – há 3 anos – Nugali. Grata Surpresa!