Chegamos em Lima atrasados e perdemos a reserva no restaurante Pecados Capitales (estava com muita vontade de demonstrar minha ira e gula, pero….).
Seguimos então para o Restaurante Alfresco, indicado pelo hotel.
Para começar – MILHO – segundo o marido um enorme milho de pipoca crocante e não estourado… descrição perfeita.
Iniciamos com uma demonstração das principais entradas peruanas – cebiche tradicional – mixto de frutos do mar, polvo com molho de azeitonas pretas, causas (purê firme de batata com recheios) e corvina com molho de ají, espécie de pimenta amarela, mas não picante.
O nosso ceviche não tem este molho, mas a essência é praticamente a mesma, o vencedor: POLVO NO PALITO COM MOLHO DE AZEITONAS – UNÂNIME.
Prato principal – Corvina com molho de carangueijo e purê de uma das três mil tipos de batatas existentes aqui.
Para beber – pisco sour e cerveja cusqueña. Total 158 nuevos soles, cerca de R$97,00.
Seguimos a pé para a Huaca Pucllana, que é um sítio arqueológico em pleno centro da cidade, em Miraflores. Foi descoberta quando estavam construíndo em 1967 e embaixo da montanha de terra estavam as construções de adobe, verdadeiras pirâmides, utilizadas pelo povo Lima e depois pelos conquistadores Wari para rituais de adoração aos deuses Sol, Terra e Mar. Impressiona.
Foram encontrados artefatos e corpos mumificados, pois os Limas acreditavam que seus mortos necessitavam comer, trabalhar, realizar as mesmas atividades quando em vida, por isso os enterravam com suas ferramentas, água, alimentos, o que facilitou a identificação dos modos de vida destas populações pré-incaicas, existentes há mais de 10 mil anos. O centro foi abandonado em 700 d.c.
Na Huaca Pucllana há um restaurante muito bonito e agradável, que destina parte de seu lucro à manutenção do sítio, os garçons muito atenciosos. Imagino que o lugar seja ainda mais imponente à noite com as luzes da Pucllana acesas.
Precisávamos comprar roupas, então fomos à Fallabela no centro de Miraflores, onde estão roupas de marcas conhecidas como Tommy Hilfiger a preços quase convidativos (ou muito convidativos em relação a Salvador).
Mais tarde fomos ao Parque da Reserva onde está El Circuito Mágico del Agua. O taxi do Hotel nos cobrou U$ 18,00. Decidimos caminhar mais um pouco e pegamos um taxi na rua que nos cobrou 10 soles, cerca de U$ 4,00. Só tinhamos uma nota de 50 soles, que o taxista trocou em duas de 20 soles – resultado – duas notas falsas de 20 soles. Quando chegamos no parque a bilheteria acusou que não eram boas as notas – detalhe não tínhamos mais nenhum dinheiro. As porteiras do parques nos deixaram entrar sem pagar… Sempre os simpáticos limenhos a nos salvar!!
Muitas fontes luminosas, de vários tipos, com integração das pessoas que podem caminhar dentro delas, brincar pulando sobre os jatos de água, ou mesmo simplesmente observar maravilhados, como nós fizemos. Imagino que no verão seja ainda mais espetacular, pois não conseguimos chegar nem perto da água, tal era o frio que fazia.
MORAL DA HISTÓRIA – dinheiro para táxi apenas em notas pequenas para não ter troco, ou troco em moeda, pois para o estrangeiro é muito difícil identificar as notas boas das ruins.
6 Comentários
katia
9 de novembro de 2011 em 15:58Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Nivia
9 de novembro de 2011 em 19:53Este comentário foi removido pelo autor.
Nivia
9 de novembro de 2011 em 19:54Este comentário foi removido pelo autor.
Katia
21 de novembro de 2011 em 15:12Este comentário foi removido por um administrador do blog.
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