Viagens Invisíveis

Hospedagem no Leblon – Hostel x Hotel

Espero que alguns não me achem presunçosa ou passem a ignorar este blog por conta desta informação, nunca antes compartilhada (e da qual tenho alguma vergonha): Nunca tinha me hospedado em um Hostel, nome bonitinho para os antigos albergues no conteúdo, mas muito mais evoluído na forma.
 
A minha máxima aventura em termos de hospedagem foi um camping com amigos no réveillon de  Praia do Forte (idos de 1999) e ficar em uma pousada de posto de gasolina, quando  cometemos a insanidade de chegar em pleno domingo de carnaval na Praia dos Carneiros (PE) sem reservas.
 
Com os preços estratosféricos (eita palavra antiga) da hospedagem no Rio, decidi que iria ficar em um hostel e perder o medo de encontrar pessoas muito, muito, muito estranhas. Escolhi o Z-Bra, no Leblon – confesso que não foi uma aventuuuuura…, até porque fiquei em quarto individual e não nos compartilhados. Importante dizer que tomei fôlego e acho que, quem sabe, em um futuro próximo, vá de mochilão para algum lugar, ficando em hostéis (ok, realmente acho difícil que isso aconteça, mas vai que…).
 
Logo quando chegamos adorei a entrada, a modernidade da fachada, sem falar na localização, a um quarterão do miolo do Leblon.
 
A recepção e bar acompanham o estilo retrô, com destaque para a luminária que, na verdade, é um aramado de colchão de mola, muito bem bolado.
 


Subimos para os quartos individuais que ficam no 3º andar de escada, já que o elevador parece ser destinado apenas à bagagem e pessoas com dificuldade de locomoção (a recepcionista nos orientou a utilizar as escadas) – e este realmente era muito pequeno. Detalhe da maçaneta do elevador e do 2º andar onde estão os banheiros e quartos compartilhados:
 
O nosso quarto tinha a cor predominante verde e uma peculiaridade que não nos agradou em nada – a pia era dentro do quarto e não do banheiro. Como o banheiro era minúsculo, não cabia a pia, então fizeram ao lado da televisão, porém sem iluminação direta – impossível para maquiagem!! 
 

 

E não venham homens pensar que se trata de frescura –  não era possível nem fazer a barba com segurança! A única iluminação do quarto era essa: um lustre muito fraco de lâmpada amarela, uma arandela ao lado da cama e pouquíssima iluminação natural pelo alumínio que cobre a fachada. Falha grave que pode ser resolvida com uma arandela de iluminação direcionada!


No final da balança não foi uma hospedagem ruim. Os pontos negativos foram a pia no quarto, a falta de janelas anti-ruído, o barulho incrível dos hóspedes que chegam da balada às 05h da manhã e o café que só começa a ser servido às 08:30 (fiquei duas noites e não consegui provar o café), os pontos positivos vemos nas fotos: muito bonito, modernoso, recheado de gente jovem e com preços acessíveis para o Rio de Janeiro (nos individuais R$250,00 a diária).


Nossa amiga ficou no Promenade Paladium, com um perfil totalmente diferente e há apenas 03 quadras do Z-Bra: bem clássico, com recepção elegante, se auto-intitula apart-hotel, mas no quarto da amiga não tinha cozinha (algo que para mim é básico em um apart). O quarto era bem espaçoso, com móveis bonitos e piso de madeira. 


O banheiro também era grande, mas um pouco simples em relação ao quarto e ao valor da diária (mais do que o dobro do que pagamos no Z-Bra e ela estava sozinha).
São duas opções bem diferentes para ficar no melhor bairro do Rio de Janeiro – o Leblon, que considero o melhor pela proximidade dos bares, lojas, padarias e vida intensa 24horas, sem o assédio de Copacabana.
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