Viagens Invisíveis

Cuzco – primeiro dia – MANHÃ

Chegamos em Cuzco cedinho, cerca de 7h20min, tudo transcorreu na mais perfeita ordem. No aeroporto, logo na sala em que estão as bagagens, tinha um guichê do Hotel, fui pedir um mapa, quando o solícito atendente me fala que vai nos levar gratuitamente até o hotel. Estas gentilezas definitivamente me conquistam. Cuzco está a 3.400 metros de altitude e foi a primeira cidade das américas, considerada Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1983. Iniciamos logo com 3 copos de chá de coca pois o efeito da altitute é imediato: cabeça pesada, cansaço fácil, enjôo.
O chá de coca fica 24horas no lobby do hotel, com copos à disposição para que a pessoa se sirva à vontade, parece um chá de hortelã ou outra erva não muito forte, parece ser diurético, pois deu o mesmo efeito em mim e no marido.

Ficamos cerca de 3 horas descansando no lobby do hotel enquando aguardavamos o checking, tempo suficiente para uma aclimatação.
Devidamente instalados fomos para a Plaza de Armas que está a cerca de 4 quadras do hotel. É uma cidade histórica realmente bonita, limpa e conservada, lembra o centro histórico de lima, mas cheio de turistas de todas as partes do mundo, vimos japoneses, indianos, americanos, europeus em geral, brasileiros (muitos), argentinos…

As mesmas varandas entalhadas de origem hispanica

Detalhe do chão das ruas de Cuzco, a serpente, o puma e o condor são os animais sagrados mais presentes como íncones.

Quando via fotos da população de Cuzco acreditavam que as vestimentas eram apenas para retirar as fotos para guias, estava enganada, a população mais pobre, especialmente da zona rural se veste assim no dia a dia:

Na Plaza de Armas pegamos um taxi para El Cristo Blanco, o mirante da cidade, que é uma estátua de 8metros que fica a 3.600 metros de altitude em um morro. Lá estavam mulheres com llamas e roupas típicas, cantores e turistas interessados em ver a cidade do alto. Olha a figura que fica cantando e vendendo cd no Cristo

De lá vimos as ruínas de Scasayhuamán, porém não tivemos como entrar por ser necessário o boleto turístico, que custa 130 soles, cerca de R$80,00 e vale para todas as atrações. Em Cuzco a entrada em ruínas, museus, sítios históricos se dá por este boleto que vale por 10 dias. Em todas as portarias dos sítios vendem, porém, somente em dinheiro. No escritório de turismo de Cuzco pode-se pagar em cartão de crédito.
Combinamos com o taxista para fazer todo o passeio nos arredores de Cuzco à tarde a partir das 14 horas, incluindo os sítios de Sacsayhuamán, Tambomachay, Qenko e Puca Pucara, por 50 soles, cerca de 30 reais, pela tarde inteira.

 

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