Buenos Aires – segundo dia – sábado

O centro histórico de Buenos Aires, que engloba a Plaza de Mayo, a Calle Florida, o Obelisco e Puerto Madero, permanece bonito e limpo. Na Calle Florida o caos de ambulantes, artistas de rua e vendedores ainda impera, porém há uma certa organização no caos, já que não fomos incomodados uma única vez. No elegante Shopping Galerias Pacífico nos encantamos com os afrescos do teto (não me lembrava deles….).

Para quem deseja sofisticação, é a dica. Lojas de cosméticos (L’oxitane, clinique, lâncome, etc…), roupas de griffe e um delicioso café no segundo piso (caro, mas delicioso).


Andar pelo centro histórico das cidades é uma das coisas que mais gosto de fazer em viagens, Realmente aprecio as ruas estreitas e os calçadões, que exalam um certo charme retrô (às vezes com uma dose de decadência) resistente às multidões que as violam sem parar. Olhar para um relógio como este funcionando me fez questionar sobre a nossa finitude, quantas pessoas olharam para ele e confirmaram com seus relógios de pulso e já se foram, com seus relógios…


… porém não tinhamos tempo para filosofia de viagem, já que precisavamos ver a Casa Rosada.

Cheia de turistas e com guardinhas vestidos à moda inglesa, nos despedimos da Casa Rosada com o sentimento de dever cumprido.

Seguimos então para Palermo Viejo onde iriamos encontrar o resto da familia para almoçar e passear pelo bairro. Almoçamos um belo bife de chorizo e ojo de bife no restaurante Don Julio – sem luxo, mas bem agradável na varanda externa.

Caminhar por Palermo é uma delicia! Recomendo, no mínimo, uma tarde, sem compromisso, para tomar sorvete, sentar nos bancos, olhar as interessantes vitrines, ou mesmo passar horas em lojas como esta: Sabater Hermanos. Uma loja de sabonetes deliciosos, muito criativos. Comprei de capim-limão e de baunilha, o primeiro com uma sugestiva inscrição: “te queres bañar conmigo?”. No último dia, arrependi de só ter comprado os dois, são excelentes souvenirs.