Viagens Invisíveis

A noite e a boemia do Rio de Janeiro – Lagoa e Leblon

A primeira noite desta curta viagem ao Rio de Janeiro foi o encontro com outros blogueiros do Seminário Viajosfera no Palaphita Kitch para uma prévia. O estiloso bar fica na Lagoa Rodrigo de Freitas e não ficou cheio em nenhum momento da noite e, talvez por isso, guardou o ar muito romântico com suas espreguiçadeiras e almofadas. 
 
Caipiroscas de tangerina com gengibre, frutas vermelhas e outras delícias (a preços exorbitantes se comparados com qualquer lugar de Salvador – R$21,00 com vodca nacional), porém as capivaras de poás (bolinhas pretas) – não tem preço.



E nem pensamos em bolso com esta vista, com este clima e depois de conhecer a simpaticíssima Celina do Mala de Rodinha e Necessaire, adorável Maria Célia do Enquanto não sou rica (nome amado por todos!), a xará Nivea Atallah do Destino de Viagem, as fofas das Etiane Lisboa, Renata Campos do Rêvivendo Viagens, Sut-Mie do Viajando com Pimpolhos, Clarissa Donda do Dondeando por ai e Jackeline do Viajesim  e espero não estar esquecendo ninguém (se esqueci foram os efeitos das caipiroscas). Todos os blogs já devidamente incorporados à lista de leitura.


Saímos tontas de fome e com o frio que estava fazendo nada melhor do que a zona boêmia do Leblon, onde tomamos alguns chopes e uma deliciosa pizza na Diagonal (esta foto é para mostrar a Pizzaria Guanabara logo ao lado). 


E saímos trôpegas, falantes, felizes… E como dizia Cecília Meireles*, uma carioca e, apenas por isso, já entendedora da boemia
 
[…]
E deixaremos os boêmios 
entregues à sua sorte, 
em férias de vida e de gente, 
no vasto país da morte
onde perambulam juntos
os alcoólatras e abstêmios;
onde, como os nossos vivos, 
se recreiam os defuntos, 
inocentes e perversos,
loucos e contemplativos, 
sonhando glórias e amores,
com vodca, uísque e madeira,
e achando uma brincadeira
remorsos, culpas e dores.
[…]
 


*Poesias Completas. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1976.

P.S. Uma observação importante sobre o Palaphitas, o ideal é levar o telefone de um taxi, já que a avenida é super movimentada e difícil de parar.

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