Nunca falei aqui no blog, mas adoro gatos! Desde criança quando tive contato com os gatos que minha avó cuidou ao longo da vida e que só parou pelo sofrimento da morte do último.
Estes pequenos seres gentis sempre me causaram espanto. A independência, curiosidade, ar blasé… poderia enumerar várias características que me fazem estar feliz ao lado de gatos. Tenho dois e uma de visita (dizem que já é moradora, mas ainda não está definido).
O que isso tem haver com viagens? É que quando viajo acabo procurando por eles ou então eles me encontram.
Achei que Marrakech era a cidade com maior quantidade de gatos que já tinha visto e acreditava que isto se devia ao Alcorão. É que como o Marrocos é um país islâmico, os cachorros não são bem vindos, sobrando espaço, comida e carinho para os gatos, considerados animais leais e limpos (que diferença para o senso comum no Brasil).
Os motivos dos marroquinos não gostarem de cachorros tratarei em outro post – meio minuto de suspense 🙂 – mas posso dizer que não são apenas os muçulmanos que gostam de gatos, os moradores de San Juan parecem gostar ainda mais!
Quando circundamos a fortaleza da cidade antiga, próximo ao Castillo del Moro, passamos por várias caixas plásticas, sem saber sua utilidade.
A imensa quantidade de gatos entre as pedras logo nos alertaram: eram seus abrigos para dia chuvosos, eram os tetos para guardar a ração e a água cuidadosamente depositadas.
Até aquele momento não tinha acontecido nenhum momento de gentileza plena que me fizesse apaixonar pelos porto riquenhos. Ao contrário, achei o atendimento meio formal, faltava aquele calor que se espera em cidade caribenhas.
O calor estava ali, só não tinha encontrado ainda…
Quando visitei uma loja muito charmosa chamada Mi Pequeño San Juan para comprar souvenires, vi uma caixa de doações para ajudar o projeto Salve um gato, que cuida da colônia de gatos que vive na Fortaleza del Moro (onde encontramos grande quantidade de bichanos).
A ONG castra, promove a adoção ou devolve os gatos para a colônia.
Mas o carinho que os porto riquenhos tem por seus gatos não se restringe à ONG, percebemos nos pratinhos de ração e água na porta de várias casa do Velho San Juan, janelas abertas em que os gatos pulavam ao tentarmos aproximação, gatos dormindo no meio da rua sem incômodo…
Outros carinhosos, que nos seguiam pela rua.
Os porto riquenhos realmente amam seus gatos e, por isso, eu também acabei amando Porto Rico. E que não digam que gosto apenas de gatos: Olha quem me deu bom dia logo quando chegamos de viagem:
Quer ver gatos em San Juan? Eles estão em grande quantidade na parte externa da muralha que cerca a Fortaleza de San Felipe del Moro e seguindo o final da rua do Hotel Convento, em direção à esta mesma fortaleza. Além de ver um lindo por do sol , ainda dá para apreciar os bichanos passeando livremente.
4 Comentários
Cidilan da Apresentação
5 de julho de 2015 em 21:02Incrível, eu fiz aquela indagação do terceiro paragrafo do seu texto. E, amei o texto – inclusive, ri muito. 🙂
viagensinvisiveis
7 de julho de 2015 em 01:26Obrigada pela visita Cidilan, os gatos me perseguem (ou eu que sou a louca dos gatos) rsrs
Raquel Guirra
18 de agosto de 2015 em 20:01Tb amo gatos… mas eles não cruzam meu caminho como cruzam o seu Nívia.
rsrs
viagensinvisiveis
20 de agosto de 2015 em 00:35Pode ser um ímã Quel, vá saber rsrs