Segundo dia de provas de Vinho em Mendoza – Rumo a Luján de Cuyo
Às 9:00 Ernesto nos pegou para iniciar a excursão etílico-gastronômica. Fomos direto ao sul de mendoza, na zona de Lujan de Cuyo, uma das zonas mais importantes de cultivo de uvas. Logo na saída da cidade pudemos avistar a cordilheira com seus picos nevados, que nos acompanhou em quase todo passeio.
Visual da estrada em leva a Luján de Cuyo, Mendoza
A primeira parada foi na Adega Mendel, uma pequeníssima vinícola boutique, graciosa.
Mendel
Chegamos um pouco mais cedo do que o agendado, o que nos permitiu caminhar um pouco nos arredores, próximo às oliveiras.
Oliveira da Mendel
Antes da degustação, conhecemos o processo de produção e a interessante arquitetura do local onde estão guardados os tonéis de vinificação. O prédio, de pé direito bem alto, é feito de adobe, que permite a conservação e bem antigo. Lá dentro é super frio, mesmo sem ar condicionado.
Produção da Mendel
Mendel surgiu da união do enólogo Roberto da Mota e uma tradicional família argentina. Tem uma produção relativamente pequena, com apenas quatro vinhos, todos de alta qualidade. Provamos o Mendel Malbec e o Semillon, que rapidamente tratamos de levar para casa. Muito lindo o local de degustação e a mesa toda arrumada: isto apenas para nós dois! Os vinhos não são realmente baratos, mas quando vi quanto custavam aqui, vale certamente a pena comprar lá!
Prova na Adega Mendel
Em seguida, o motorista nos levou para a monumental
Adega Catena Zapata, onde estava incluída uma “degustação standard”, que não sabíamos bem o que era. A visita é bem extensa, um pouco cansativa e com muitos turistas (brasileiros principalmente) e a degustação standart é a prova de apenas um vinho, reserva.
Produção da Catena Zapata
A estrutura impressiona:
Arquitetura da Catena Zapata
A vinícola está em um prédio em formato de pirâmide maia, com esta abóbada no centro. A escada leva para um mirante no alto do prédio.
Esta é a vista da saída da vinícola.
Vista da Adega Catena Zapata
Achamos turístico demais, não compramos nenhum vinho, não gostamos do preço, nem do ambiente. Outro casal de amigos que foram, adoraram, enfim, acho que nosso grupo era grande demais, o que despersonalizou a visita.
Brincando com o prédio da Catena
Partimos para o almoço, na Adega Sottano. Adoramos o espaço, cheio de obras de arte, embora bem pequena, como uma autêntica vinícola boutique. Vinhos da Sottano
Após uma visita curta e bem explicativa, com um pequeno grupo,
Visita à produção da Sottano
observando de longe o vinhedo protegido pelas telas anti-granizo.
Telas Anti-granizo, Sottano
Fomos ao almoço! O almoço era harmonizado com a degustação dos vinhos da Sottano, em frente às barricas de carvalho. Entrada com salada com Chardonnay, 2010 e Pratos principais com Malbec, 2008. Para mim, uma massa com tomates secos e amêndoas.
Almoço na Sottano
Para o marido: Ojo de Bife
Ojo de Bife do Sottano
Sobremesa – Malbec Rosé, 2008 e frutas a la parrilla com sorvete
Sobremesa da Sottano
Para o marido sorvete com um doce delicioso
Sobremesa da Sottano
Ponto para o marido!
Saímos já desanimados (leia-se: de barriga bem cheia e aquele sono de quem começou a beber às 9:30min), para a Adega Alta Vista, uma vinícola bem maior do que a Sottano e Mendel, porém com aquele ar de fazenda, bem bonitinha. Alta vista
As atendentes demoraram a aparecer, então demos uma volta pela grande propriedade, olhando os pequenos detalhes e descansando nos bancos espalhados pelo local.
Ambiente da Alta Vista
Um casal de brasileiros foi de bicicleta, desde Mendoza, o que pensei em ser uma trajetória dificil, pois parecia bem distante, principalmente depois de provar vários Malbec’s. A vinícola está a 17km de Mendoza, ou seja, nada impossível, para quem tem tempo livre.
Charmosa Alta Vista
Aqui fizemos a degustação do Alta Vista Premium Malbec, 2007, que estava incluído no pacote da Tasting. Pedimos para experimentar o Torrontés e Alta Vista Terroir Selection, com a união dos dois terrois da Altavista (ou seja, dos Malbecs das duas regiões – Valle de Uco e Luján de Cuyo). Provamos também o Gran Reserva – Alto, porém só levamos o Premium, mais barato.
Prova na Altavista
Os jardins estão repletos destes bichinhos, acho que são porquinhos da índia. Será?
Roedores pela Alta Vista
Chegamos no hotel já no final da tarde. Descansamos e fomos caminhar por Mendoza, no lado que não tínhamos ido ainda. Ernesto no indicou um bar de cervejas chamado Antares.
Escolhemos uma mescla de todas as cervejas artesanais produzidas, quer dizer quase todas, pois faltava uma, mas aceitamos mesmo assim. Estavam bem quentes e o lugar pareceu um pouco desajeitado… Esta é a melhor expressão, já que o lugar não era ruim, mas parecia um pouco caidinho, embora bem cheio, especialmente as mesas de fora.
No retorno, tomamos um sorvete na Perin, (isto mesmo, quase Perini), uma sorveteria bem retrô, com aqueles balcões de aço, ao estilo Sorveteria da Ribeira e sorvetes clássicos, como banana split.
Antares – Aristides Villanueva 153, btw rodriguez & belgrano, Mendoza.
Perin – Sarmiento Y Belgrano, Mendoza
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